Papa diz à ONU que países devem intervir por direitos humanos
"Todo Estado tem a obrigação primordial de proteger a sua própria população de graves e continuadas violações de direitos humanos", disse o pontífice.
"Se os Estados não forem capazes de garantir tal proteção, a comunidade internacional precisa intervir com os meios jurídicos garantidos pela Carta das Nações Unidas."
Bento 16 acrescentou que o respeito aos direitos humanos é a chave para se resolver muitos dos problemas do mundo e ressaltou que a cooperação internacional está sendo ameaçada pelas "decisões de poucos".
"O consenso multilateral continua em crise porque está subordinado à decisão de um pequeno número", afirmou o papa.
Diálogo
Durante o pronunciamento, o pontífice também declarou que a ONU pode contar com a ajuda do diálogo entre as religiões e a disposição dos fiéis em praticar o bem comum.
"A tarefa deles (os fiéis) é a preservação da fé, não em termos de intolerância, discriminação e conflito, mas em termos de respeito completo pela verdade, coexistência, direitos e reconciliação", disse Bento 16.
A visita do líder da Igreja Católica à ONU, em Nova York é parte de sua viagem de sete dias pelos Estados Unidos.
Depois da passagem pela sede da ONU, o papa seguiria para uma visita a uma sinagoga de Nova York, horas antes do início do Pessach, a Páscoa judaica.
A agenda de Bento 16 por Nova York deve incluir ainda uma visita ao local dos atentados de 11 de setembro de 2001 e uma grande missa no Yankee Stadium.
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