Vaticano: Papa diz que «escuridão» sobre Deus ameaça a humanidade - Agência Ecclesia
Bento
XVI, neste discurso, mistura verdadeiro e falso em seu discurso de Páscoa.
|
Reuters |
Verdades inspiradas do discurso:
"A Páscoa é a festa da nova criação. Jesus ressuscitou e nunca mais morre."
"Em primeiro lugar, a criação é apresentada como uma totalidade da qual
faz parte o fenômeno do tempo. Os sete dias são imagem duma totalidade
que se desenvolve no tempo, aparecendo os dias ordenados até ao sétimo, o
dia da liberdade de todas as criaturas para Deus e de umas para as
outras. Por conseguinte, a criação está orientada para a comunhão entre
Deus e a criatura; a criação existe para que haja um espaço de resposta à
glória imensa de Deus, um encontro de amor e liberdade." (grifo meu)
"Em segundo lugar, na Vigília Pascal, a Igreja fixa a atenção sobretudo
na primeira frase da narração da criação: «Deus disse: “Faça-se a luz”!»
(Gn 1, 3). Emblematicamente, a narração da criação começa pela
criação da luz. O sol e a lua são criados somente no quarto dia. A
narração da criação designa-os como fontes de luz, que Deus colocou no
firmamento do céu. Deste modo, priva-os propositalmente do caráter
divino que as grandes religiões lhes tinham atribuído. Não! Não são
deuses de modo algum; são corpos luminosos, criados pelo único Deus.
Entretanto já os precedera a luz, pela qual a glória de Deus se reflete
na natureza do ser que é criado."
Dúvidas/inverdades do mesmo discurso:
" A matéria-prima do mundo é boa; o próprio ser é bom. E o mal não vem do
ser que é criado por Deus, mas existe em virtude da sua negação. É o
«não».
"...Com a ressurreição de Jesus, a própria luz é novamente criada. Ele
atrai-nos a todos, levando-nos atrás de Si para a nova vida da
ressurreição e vence toda a forma de escuridão. Ele é o novo dia de
Deus, que vale para todos nós." (grifo meu)
Mais inspiração:
"A escuridão que verdadeiramente ameaça o homem é o fato de que ele é, na
verdade, capaz de ver e investigar as coisas palpáveis, materiais, mas
não vê para onde vai o mundo e donde o mesmo venha; para onde vai a sua
própria vida; o que é o bem e o que é o mal. Esta escuridão acerca de
Deus e a escuridão acerca dos valores são a verdadeira ameaça para a
nossa existência e para o mundo em geral. Se Deus e os valores, a
diferença entre o bem e o mal permanecem na escuridão, então todas as
outras iluminações, que nos dão um poder verdadeiramente incrível,
deixam de constituir somente progressos, mas passam a ser
simultaneamente ameaças que nos põem em perigo a nós e ao mundo. Hoje
podemos iluminar as nossas cidades de modo tão deslumbrante que as
estrelas do céu deixam de ser visíveis. Porventura não temos aqui uma
imagem da problemática que toca o nosso ser iluminado? Nas coisas
materiais, sabemos e podemos incrivelmente tanto, mas naquilo que está
para além disto, como Deus e o bem, já não o conseguimos individuar.
Para isto serve a fé, que nos mostra a luz de Deus, a verdadeira
iluminação: aquela é uma irrupção da luz de Deus no nosso mundo, uma
abertura dos nossos olhos à verdadeira luz."
"Neste momento, peçamos ao Senhor que nos faça sentir a alegria da sua
luz, de modo que nós mesmos nos tornemos portadores da sua luz, para
que, através da Igreja, o esplendor do rosto de Cristo entre no mundo."
A cerimônia encerrou com batismo de 8 adultos vindos da Itália, Albânia, Eslováquia, Camarões, Alemanha, Turquemenistão e Estados Unidos da América.
Nenhum comentário:
Postar um comentário